Engenharia evolutiva cresce rendimento na produção de etanol
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Marcos Santos/USP Imagens | |||
A otimização da produção de etanol cresce a oferta nos postos de combustíveis | |||
Mariana Melo | Agência USP
Modificações genéticas e experimentos de evolução garantiram um aumento de 11% no rendimento da fermentação de leveduras utilizadas no processo de fabricação de etanol proveniente da cana-de-açúcar.
A constatação é feita numa pesquisa da USP, realizada em parceria com a Universidade Federal da Santa Catarina (UFSC) e com a Delft University of Technology (TU Delft) da Holanda. De acordo com o autor do estudo, o farmacêutico Thiago Basso, um aumento de apenas 3% no rendimento da fermentação representaria um aumento de 1 bilhão de litros de etanol por ano. O artigo referente a este trabalho recebeu o primeiro lugar no prêmio TOP Etanol do Projeto Agora, celebrado no último dia 30 de maio.
A tese Melhoramento da Fermentação Alcóolica em Saccharomyces cerevisiae por Engenharia Evolutiva foi desenvolvida por Basso para o Programa Interunidades de Pós-Graduação em Biotecnologia da USP, do Instituto Butantan e Instituto de Pesquisa Tecnológicas (IPT). Os professores da Escola Politécnica (Poli) Andreas Gombert e Aldo Tonso, foram os orientadores e co-orientadores da pesquisa, respectivamente. O estudo teve início com um projeto criado pelo Prof. Boris Stambuk, e fez parte de um projeto financiado pela FAPESP, dentro do programa de Pesquisa em Bioenergia BIOEN, coordenado pelo Prof. Andreas Gombert.
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